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por Equipe Santander

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A direita da imagem temos uma ilustração que simboliza uma pessoa segurando um celular e nele a imagem de um gráfico. Já a esquerda da imagem temos a frase ‘Para onde vai a Selic’

A ata do Copom é um documento essencial para entender as decisões do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Nela, são detalhadas as razões que levaram à mudança ou manutenção da taxa de juros, a Selic, e suas perspectivas futuras.

Saber o que é, quando sai e para que serve a ata é fundamental para os investidores, pois essas informações impactam diretamente as decisões sobre investimentos em renda fixa, ações e outras opções do mercado.

Neste conteúdo, vamos explicar de forma simples como acompanhar esse documento e utilizá-lo a seu favor.

O que é a ata do Copom?

A ata do Copom é um relatório divulgado pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, que explica as decisões tomadas sobre a taxa de juros, a Selic.

A cada reunião do Copom, o Comitê decide se a Selic deve ser aumentada, diminuída ou mantida.

Na ata, são detalhados os motivos dessa decisão e as expectativas sobre a economia do país. Para os investidores, acompanhar a ata é importante, pois a Selic influencia diretamente a rentabilidade de investimentos como CDBs, Tesouro Direto e até ações.

Quando saem as próximas atas do Copom?

A ata do Copom é divulgada geralmente uma semana após cada reunião do Comitê de Política Monetária, que ocorre a cada 45 dias.

Por exemplo, se o Copom se reúne na terça-feira e decide sobre a Selic, a ata será divulgada na terça-feira seguinte, sempre às 8 da manhã.

Ela pode ser acessada no site do Banco Central e é uma fonte importante para entender as decisões e perspectivas sobre a economia, ajudando os investidores a ajustar suas estratégias.

Os próximos encontros do Comitê serão em:

- 28 e 29 de janeiro de 2025

- 18 e 19 de março de 2025

- 6 e 7 de maio de 2025

- 17 e 18 de junho de 2025

- 29 e 30 de julho de 2025

- 16 e 17 de setembro de 2025

- 4 e 5 de novembro de 2025

- 9 e 10 de dezembro de 2025

Por que a ata do Copom é tão importante para a Selic?

A ata do Copom é importante porque revela os motivos por trás das decisões sobre a taxa de juros (Selic) e como o Comitê vê a economia no futuro. Assim, ela é uma ferramenta chave para entender como os juros podem evoluir.

Assim, ela dá pistas sobre o que pode acontecer com a Selic nas próximas reuniões, ajudando os investidores a antecipar suas estratégias e ajustar seus portfólios.

Por exemplo, se a ata indica que o Banco Central pretende aumentar a Selic para controlar a inflação, isso pode impactar a rentabilidade de investimentos em renda fixa, como CDBs e Tesouro Direto, e também afetar o mercado de ações.

Como a ata do Copom influencia a renda fixa?

A ata do Copom influencia o mercado e os investimentos de renda fixa porque ela fornece pistas sobre a direção da taxa de juros (Selic) no futuro.

Se a ata indicar que o Banco Central pode aumentar a Selic para controlar a inflação, os investimentos de renda fixa, como CDBs e Tesouro Direto, podem oferecer retornos mais altos.

Por outro lado, se a ata sinalizar que a Selic pode cair, a rentabilidade desses investimentos pode diminuir.

Como a ata do Copom influencia a bolsa de valores?

A ata do Copom também afeta o mercado de ações, porque ela dá indicações sobre a tendência da taxa de juros (Selic).

Quando a ata mostra que os juros podem subir, isso pode deixar o mercado de ações mais instável, pois investidores tendem a buscar investimentos mais seguros, como a renda fixa, que se tornam mais atraentes com juros altos.

Se a ata indicar que os juros devem cair ou se manter baixos, isso pode beneficiar o mercado de ações, já que as empresas costumam ter mais facilidade para crescer com custos de financiamento mais baixos.

O que foi dito nas últimas atas do Copom?

Em 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil se reuniu diversas vezes para avaliar a economia e definir a taxa de juros, conhecida como Selic.

Essas reuniões resultaram em decisões importantes para controlar a inflação e manter a estabilidade econômica.

- Aumento da Selic: em dezembro de 2024, o Copom elevou a Selic em 100 pontos base, passando para 12,25% ao ano. Essa medida visou combater a inflação, que estava acima da meta estabelecida pelo Banco Central.

- Perspectivas futuras: o Copom indicou que, se as condições econômicas não melhorarem, poderá continuar aumentando a Selic nas próximas reuniões. O objetivo é reduzir a inflação para a meta de 3% ao ano.

Além disso, o Copom também expressou preocupação com o aumento dos gastos públicos e enfatizou a necessidade de disciplina fiscal para manter a estabilidade econômica.

Olhando para o exterior, a inflação mundial permaneceu elevada, influenciando as decisões de política monetária em diversos países. O Copom observou que o cenário global incerto exige cautela nas decisões econômicas.

Enquanto o Comitê aumentava a Selic para controlar a inflação, outros Bancos Centrais ao redor do mundo, como o Federal Reserve, nos EUA, e o Banco Central Europeu estavam adotando políticas monetárias mais flexíveis, refletindo diferentes estratégias econômicas.

Lembrando que a ata é divulgada a cada um mês e meio. Então, sempre consulte a versão mais atualizada no portal do BC:

Leia a ata da última reunião do Copom na íntegra

Impacto para os investidores

Em virtude disso, os investidores observaram os seguintes impactos no mercado financeiro:

- Renda fixa: investimentos como CDBs, Tesouro Direto e fundos de renda fixa tendem a oferecer retornos mais atrativos quando a Selic está alta. Portanto, a demanda por esses investimentos segue elevada e os retornos em nível atrativo.

- Mercado de ações: taxas de juros mais altas podem tornar os investimentos em renda fixa mais atraentes em comparação com ações, o que pode afetar o desempenho da bolsa de valores. Em 2024, o Ibovespa registrou um recuo de 10% e o índice de Small Caps contraiu 25%.

É importante que os investidores acompanhem as decisões do Copom e as perspectivas do Banco Central, pois elas influenciam diretamente o retorno dos investimentos e a saúde da economia.

Se estiver em dúvida sobre onde aplicar seu dinheiro, quais produtos apresentam maior risco ou quais são mais adequados ao seu perfil de investidor, procure a orientação de um Assessor de Investimentos ou do gerente da sua conta.

Além disso, lembre-se da importância de diversificar sua carteira e evitar riscos excessivos, garantindo uma estratégia de investimentos mais segura e alinhada aos seus objetivos financeiros.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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