Atualizado em 05-12-2024

por Equipe Santander

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A esquerda da imagem temos a ilustração de uma pessoa confusa e um saco de dinheiro. Já na direita, temos a frase ‘CDB ou Poupança?’.

Escolher entre CDB ou Poupança é uma dúvida comum entre investidores que estão começando a explorar a diversificação na renda fixa.

Ambos são investimentos mais seguros e populares no Brasil, mas possuem características distintas que podem impactar seus rendimentos.

Neste conteúdo, vamos comparar as principais diferenças, abordando aspectos como rentabilidade, liquidez, segurança e impostos.

O objetivo é ajudar você a entender qual produto financeiro pode ser mais adequado para seus objetivos financeiros e perfil de investidor.

CDB ou Poupança: qual investimento é melhor?

A caderneta de Poupança é um investimento tradicional e conservador, onde os rendimentos são atrelados à Taxa Referencial (TR) e isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas.

Já os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são títulos emitidos por bancos, que oferecem rentabilidade prefixada ou pós-fixada. Falaremos mais sobre isso à frente.

Diferentemente da Poupança, os CDBs podem oferecer retornos mais elevados, mas estão sujeitos a maiores riscos e à cobrança de IR sobre os rendimentos. Além disso, variam conforme o prazo de aplicação.

Assim, a escolha vai depender dos objetivos, prazo de aplicação e perfil do investidor. Confira algumas diferenças entre eles:

Fator

CDB

Poupança

Rentabilidade

Pode ser prefixado, pós-fixado ou atrelado a índices como CDI. Quanto maior a Selic, maior a rentabilidade nominal.

Fixa, com TR + 0,5% ao mês, quando a Selic for maior que 8,5%.
Quando a Selic for menor que esse valor, rende TR + 70% da Selic.

Quando rende

Diariamente, com base no tipo de indexador.

Apenas na data mensal de aniversário de aplicação.

Segurança

Garantido pelo FGC até R$ 250.000 por CPF e instituição.

Também garantida pelo FGC nas mesmas condições.

Riscos

Variável conforme a saúde financeira e risco de inadimplência do emissor.

Baixo risco, porém com rendimentos limitados.

Imposto de Renda

Incide conforme os prazos da tabela regressiva que variam entre 22,5% e 15% sobre os rendimentos.

Isenção total para pessoas físicas.

Liquidez

Pode variar, alguns têm liquidez diária, outros no vencimento.

Alta liquidez, com possibilidade de resgate a qualquer momento.

Facilidade de investir

Exige análise de alternativas, mas disponível em bancos e corretoras.

Simples e acessível, disponível também no Santander.

 

Lembrando que o FGC garante até R$ 250 mil do total de créditos elegíveis contra o Santander e instituições do mesmo conglomerado financeiro.

A garantia é concedida por CPF/CNPJ e, no caso de contas ou investimentos conjuntos, o valor é dividido entre correntistas ou investidores.

A relação de créditos elegíveis com cobertura do FGC encontra- se no Anexo II, Art. 2º, da Resolução 4.222/13 do Conselho Monetário Nacional.

No mais, os depósitos e investimentos realizados após 21 de dezembro de 2017 possuem o teto de R$ 1 milhão por CPF/CNPJ a cada período de 4 anos consecutivos.

O CDB sempre rende mais que a Poupança?

Não, o CDB nem sempre rende mais que a Poupança. Na maioria dos casos, os CDBs oferecem retornos superiores, especialmente quando acompanham o CDI. Contudo, isso depende de fatores como a taxa de remuneração do CDB, o prazo do investimento e a taxa Selic do momento.

Em alguns casos, CDBs de curto prazo ou com rentabilidade baixa podem ter rendimentos próximos ou até inferiores aos da Poupança, especialmente após a incidência do Imposto de Renda.

Portanto, é importante avaliar as condições específicas do CDB antes de investir, pois a rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.

Como é a rentabilidade dos CDBs?

Essencialmente, a rentabilidade dos CDBs funciona das seguintes formas:

1. CDB prefixado

Um CDB prefixado oferece ao investidor uma taxa de juros fixa, determinada no momento da aplicação. Isso significa que o investidor sabe exatamente quanto receberá ao final do período, independentemente das variações no mercado.

Esse tipo de CDB é ideal para quem deseja previsibilidade e segurança quanto aos rendimentos, especialmente em cenários de queda na taxa Selic.

2. CDB pós-fixado

O CDB pós-fixado tem sua rentabilidade atrelada a um indicador econômico, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha de perto a taxa Selic.

Se a taxa Selic sobe, a rentabilidade do CDB pós-fixado tende a aumentar, tornando-o atrativo em cenários de alta de juros.

3. CDB híbrido

O CDB do tipo híbrido mescla características dos CDBs pré e pós-fixados, oferecendo uma rentabilidade composta por uma parte fixa e outra variável, geralmente atrelada a um índice de inflação, como o IPCA.

Esse tipo de CDB é atraente para investidores que buscam se proteger contra a depreciação provocada pela inflação, garantindo uma rentabilidade real.

Como é a rentabilidade da Poupança?

Como antecipamos no artigo, a rentabilidade da Poupança é composta por 70% da taxa Selic, quando esta for igual ou inferior a 8,5% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR).

Se a Selic estiver acima de 8,5%, a rentabilidade será de 0,5% ao mês mais a TR. Os rendimentos são creditados mensalmente na data de aniversário do depósito.

Principais objetivos para escolher um CDB

Os principais objetivos para escolher um CDB em vez da poupança incluem:

- Maior rentabilidade: investidores buscam retornos superiores aos oferecidos pela poupança, especialmente em períodos de alta na taxa Selic, já que muitos CDBs acompanham o CDI, desde que aceitem o maior risco.

- Diversificação: CDBs oferecem diferentes tipos de rentabilidade (prefixados, pós-fixados, atrelados a índices), permitindo diversificação conforme o perfil de risco e horizonte de investimento.

- Proteção contra inflação: alguns CDBs são atrelados a índices como o IPCA, a inflação oficial do Brasil.

- Objetivos de médio a longo prazo: CDBs com prazos maiores e condições específicas podem ser mais adequados para quem pode manter o capital investido por mais tempo.

Esteja atento que os indicadores são aqui divulgados como mera referência econômica e não deve ser considerado como meta ou parâmetro de performance.

Principais objetivos para escolher a Poupança

Já os principais objetivos para escolher a Poupança em vez dos CDBs incluem:

- Liquidez imediata: permite resgate a qualquer momento, sem perda de rentabilidade.

- Simplicidade: é um investimento fácil de entender e acessar, sem a necessidade de análise ou comparação complexa de taxas.

- Isenção fiscal: é 100% isenta de IR sobre os rendimentos para pessoas físicas.

- Segurança: além de ser garantida pelo FGC, é amplamente vista como um investimento seguro e conservador.

- Baixo valor inicial: não exige um valor mínimo alto para começar, tornando-a acessível para iniciantes.

Como a inflação impacta os CDBs e a Poupança?

Por fim, ainda sobre a rentabilidade final, é preciso considerar o impacto da inflação. Via de regra, ela impacta os CDBs e a Poupança de maneiras semelhantes, mas com algumas diferenças que diferenciam o retorno real.

Nos CDBs, a inflação pode corroer o valor real dos rendimentos, especialmente em CDBs prefixados, onde a taxa de retorno é fixa e não acompanha o aumento dos preços.

Por outro lado, CDBs pós-fixados ou híbridos, atrelados a indicadores como o CDI ou o IPCA, podem oferecer proteção parcial ou total contra a inflação, ajustando os rendimentos conforme a alta dos preços, preservando o poder de compra.

Já na Poupança, a rentabilidade tende a ser mais afetada pela inflação, principalmente quando a Selic está baixa, pois os rendimentos podem ficar abaixo do IPCA, resultando em perda do poder de compra. Mais uma vez: o desempenho passado não garante o mesmo no futuro.

As informações presentes neste conteúdo são baseadas em estimativas teóricas e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.

Portanto, como a caderneta tem uma rentabilidade limitada e não ajustada diretamente pela inflação, seu valor real pode ser reduzido em cenários de alta inflacionária.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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