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por Equipe Santander

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A esquerda da imagem temos a ilustração que representa um gráfico percentual. Já a direita da imagem temos a frase ‘CDI versus Poupança qual rende mais’.

Provavelmente, você já ouviu falar em investir com rendimento atrelado ao CDI, mas sabe como isso funciona ou se é mais vantajoso que a poupança?

Neste conteúdo, vamos explicar de forma simples o que significa “100% do CDI” e mostrar, com números claros, como essa rentabilidade pode superar a caderneta.

Se você busca entender mais sobre investimentos e fazer seu dinheiro render melhor, está no lugar certo. Leia até o final e confira todos os detalhes!

O CDI rende mais que a Poupança?

Sim. Normalmente, os investimentos a 100% do CDI tendem a render mais que a poupança. O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é usado como referência para vários investimentos de renda fixa, como CDBs, LCIs e outros.

Enquanto a poupança tem uma regra fixa de rendimento, os investimentos que acompanham  CDI costumam oferecer uma rentabilidade maior, dependendo do percentual contratado.

Observe, na tabela a seguir, o comparativo de rentabilidade nominal da poupança e do CDI nos últimos anos:

Ano
CDI (%)
Poupança (%)
2023
13.05
8.32
2022
12.39
7.90
2021
4.39
2.94
2020
2.75
2.11
2019
5.94
4.26
2018
6.42
4.62
2017
9.93
6.61
2016
14.00
8.30
2015
13.18
8.15
2014
10.77
7.16
2013
8.02
6.37
2012
8.37
6.47
2011
11.59
7.50
2010
9.71
6.80
2009
9.84
7.05
2008
12.32
7.90
2007
11.77
7.77
2006
15.03
8.40
2005
19.00
9.21
2004
16.10
8.10
 

Lembrando que a rentabilidade do passado não é nenhuma garantia de que o mesmo vai ocorrer no futuro. Além disso, o valor acima não é líquido após impostos.

Pela tabela, observamos que o CDI superou a Poupança em 20 vezes nos últimos 20 anos. Além disso, o retorno do CDI é substancialmente mais alto nos momentos em que a Selic sobe. Explicaremos isso em detalhes no decorrer do artigo.

Então não vale aplicar na poupança?

Mas isso não significa que a poupança seja ruim, pois ela tem outras finalidades, como:

- Reserva de emergência.

- Isenção de Imposto de Renda.

- Simples de entender para os investidores iniciantes.

Portanto, não existe investimento melhor ou pior, mas sim aquele mais adequado aos seus objetivos, prazo e nível de risco.

Então, é preciso avaliar o objetivo, tempo de investimento e necessidade de liquidez (facilidade de sacar) antes de aplicar seu dinheiro.

Assim sendo, para objetivos de curto prazo ou situações em que você precisa ter acesso imediato ao valor investido, a poupança pode ser útil.

para quem busca rentabilidade maior no médio e longo prazo, alternativas que seguem de perto o CDI podem ser mais interessantes.

O importante é entender suas prioridades e escolher o investimento que melhor atenda às suas necessidades. Assim, você garante que seu dinheiro trabalhe a seu favor da forma mais eficiente.

O que é o CDI e quanto ele rende?

O valor do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é uma taxa usada entre bancos para empréstimos de curtíssimo prazo. Ele serve como referência para calcular os rendimentos de muitos investimentos de renda fixa, como CDBs e fundos.

A rentabilidade do CDI varia diariamente e está sempre próxima à taxa básica de juros da economia, a Selic.

A Selic Over, usada para calcular a rentabilidade de alguns investimentos, geralmente tem o mesmo valor do CDI. Por isso, sempre acompanhe no noticiário o valor definido pelo Banco Central para traçar estratégias de investimentos.

Isso acontece porque ambas acompanham a taxa básica de juros da economia. Na prática, isso significa que os investimentos atrelados ao CDI têm rendimentos similares aos que utilizam a Selic, tornando-os boas opções para quem busca retornos acima da poupança, especialmente em renda fixa.

Além do rendimento nominal, isto é, aquilo que você ganha “bruto”, há também o peso dos impostos no cálculo da rentabilidade final.

Nas aplicações de renda fixa, o Imposto de Renda segue a tabela regressiva:

- Até 180 dias: 22,5% sobre os rendimentos.

- De 181 a 360 dias: 20%

- De 361 a 720 dias: 17,5%

- Acima de 720 dias: 15%

Então, torna-se mais vantajoso para quem visa prazos maiores, pois há menor alíquota de imposto.

Quanto rende a Poupança hoje?

A poupança rende 70% da taxa Selic ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), que atualmente está em zero. Porém, essa regra só vale quando a Selic está em 8,5% ao ano ou menos. Quando a Selic é maior que 8,5%, a poupança rende 0,5% ao mês, mais a TR.

Desse modo, a Selic, a taxa básica de juros da economia, influencia diretamente o rendimento da poupança.

Quando a Selic está alta, a poupança rende mais no cenário de 0,5% ao mês, mas mesmo assim costuma perder para outros investimentos, como CDBs e fundos que rendem com base no CDI.

O CDI, por sua vez, também segue de perto a Selic. Por isso, investimentos atrelados ao CDI, geralmente oferecem uma rentabilidade maior que a poupança, tornando-se mais vantajosos para quem quer fazer o dinheiro render no médio ou longo prazo.

O CDI rende mais que o IPCA?

Sim, o CDI tende a render mais que o IPCA, o índice de inflação do Brasil. Isso acontece especialmente em períodos em que a taxa Selic está alta.

Como vimos, a explicação é porque o CDI acompanha de perto a Selic, o principal mecanismo do Banco Central para controlar a inflação.

Quando a inflação está sob controle, o CDI costuma ter uma rentabilidade superior ao IPCA, gerando ganhos reais, que é quando o dinheiro rende acima da inflação.

Veja, na tabela a seguir, mais um comparativo. Dessa vez, entre o 100% do CDI e a inflação dos últimos anos:

Ano
CDI (%)
IPCA (%)
2023
13.05
4.62
2022
12.39
5.78
2021
4.39
10.06
2020
2.75
4.52
2019
5.94
4.31
2018
6.42
3.75
2017
9.93
2.95
2016
14.00
6.29
2015
13.18
10.67
2014
10.77
6.41
2013
8.02
5.91
2012
8.37
5.84
2011
11.59
6.5
2010
9.71
5.91
2009
9.84
4.31
2008
12.32
5.91
2007
11.77
4.46
2006
15.03
3.14
2005
19.00
5.69
2004
16.10
7.6
 

Mais uma vez, lembre-se que o passado não é garantia de que o mesmo pode ser previsto para os próximos anos.

Ademais, o indexador IPCA é aqui divulgado como mera referência econômica e não deve ser considerado como meta ou parâmetro de performance.

Quais investimentos rendem 100% do CDI?

Agora que você descobriu que o CDI rende mais que a Poupança, pode explorar como diversificar suas aplicações no mercado.

Investimentos que podem render 100% do CDI geralmente são produtos de renda fixa oferecidos por bancos ou instituições financeiras. Alguns exemplos são:

1 - CDBs (Certificados de Depósito Bancário): são empréstimos que você faz ao banco, e ele te paga uma taxa, como 100% do CDI ou outros valores.

2 - LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): funcionam como o CDB, mas com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

3 - Fundos DI: investem em títulos públicos e privados que acompanham o CDI, podendo render 100% ou mais, dependendo das taxas cobradas.

Esses investimentos são de menor risco, acessíveis e podem oferecer rendimentos maiores que a poupança.

Já na Bolsa de Valores não é possível dar essa certeza, pois as cotações dos ativos (ações, fundos imobiliários e outros) oscilam diariamente por inúmeros fatores.

Por fim, se tiver dúvidas sobre onde investir ou como elaborar estratégias alinhadas aos seus objetivos e perfil, consulte sempre um Assessor de Investimentos ou o gerente da sua conta. Evite assumir riscos desnecessários e procure diversificar sua carteira de investimentos para maior segurança e rentabilidade.

Se os investimentos disponíveis não se adequarem ao seu perfil, entre em contato conosco. Juntos, podemos encontrar as melhores opções para você. Lembre-se de manter seu Perfil de Investidor (API) sempre atualizado e de ler atentamente as condições de cada produto antes de investir.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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