Quem tem planos de abrir uma startup, apoiar uma ONG ou investir em um projeto comunitário, sabe que precisa de uma etapa fundamental para começar: levantar recursos financeiros. Seja como for, esse capital é o ponto chave para realização de qualquer iniciativa. Nesse cenário, entram as plataformas colaborativas com o financiamento coletivo.
Também chamado de Crowdfunding ("financiamento pela multidão", em inglês), essa proposta é uma maneira de arrecadar recursos para financiar diferentes tipos de projetos coletivos, desde causas sociais até a abertura e expansão de pequenos negócios. Ele aparece como uma alternativa atrativa por seu alcance e o investimento inicial, que pode ser baixo ou até nulo.
Quer entender como o financiamento coletivo funciona e quais são as condições para participar? Então, acompanhe a leitura e encontre as principais informações sobre o tema.
O que é financiamento coletivo?
Com o objetivo de custear um novo projeto ou iniciativa, o financiamento coletivo é o ato de levantar quantias a partir da contribuição de um grupo de pessoas. É uma forma de fazer a popular "vaquinha", mas de maneira organizada e, atualmente, controlada por meio de uma plataforma online.
Existem hoje diferentes tipos de financiamento coletivo que representam os objetivos de cada projeto. Os mais comuns são para projetos culturais, para produtos ou serviços, abertura de empresas ou empréstimos para questões pessoais.
Por ter uma legislação ainda restrita para o tema, cada formato tem características que variam de acordo com cada país. Mesmo assim, o financiamento coletivo já conta com projetos bem-sucedidos em todos os segmentos no mundo todo.
No Brasil, as iniciativas mais comuns são da esfera social, filantrópica, cultural e de serviços, com crescimento nas campanhas para abertura de startups.
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Como funciona o financiamento coletivo?
Sabemos que para realizar qualquer projeto e fazer crescer um empreendimento é preciso levantar capital. Porém, para iniciativas próprias e pequenos negócios, os desafios podem ser maiores nesse sentido. É aqui que o financiamento coletivo aparece como uma valiosa opção.
E o processo funciona de uma forma simples: a partir de uma plataforma virtual, o solicitante abre uma campanha de arrecadação com uma meta pré-estabelecida. Ao longo da divulgação pelas redes sociais, os apoiadores começam a doar valores apresentados pelo solicitante na ferramenta para alcançar seu objetivo.
De forma geral, se esse alvo de arrecadação não for alcançado, o projeto não é financiado e o valor retorna para os doadores – regra que pode variar de uma ferramenta para outra. Vale destacar que o sucesso do financiamento coletivo depende justamente da divulgação: quanto mais pessoas são alcançadas, mais doadores aderem à causa e mais recursos para o projeto são arrecadados.
Outro ponto importante a se considerar antes de optar pela ferramenta é que os sites normalmente recebem uma pequena porcentagem dos fundos arrecadados pela hospedagem da campanha, o que deve ser calculado no processo.
#DicaSantander: É importante ter em mente que nem todas as campanhas de financiamento coletivo viralizam, trazendo o retorno esperado. Por isso, planeje de forma realista uma meta de arrecadação e o tempo para alcançá-la, além de quanto pretende investir em dinheiro e energia com a divulgação. É com essa análise que você vai entender se o esforço vale a pena.
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Quem pode participar e como conseguir financiamento coletivo?
Qualquer pessoa física ou jurídica pode abrir uma campanha de financiamento coletivo nos sites de arrecadação. Confira alguns exemplos de públicos que costumam usar o recurso:
- Pessoas que buscam auxílio para tratamentos de saúde;
- Vítimas de desastres naturais;
- Estudantes;
- ONGs;
- Artistas;
- Representantes de projetos comunitários;
- Novos escritores;
- Donos de startups, micro e pequenas empresas, entre outros.
Para abrir uma campanha, você precisa seguir alguns passos:
1. Pesquise pelas plataformas disponíveis e escolha uma considerando reputação, custos envolvidos e processos para cadastro;
2. Depois, encontre o tipo de financiamento que melhor atenda seu projeto;
3. Faça o cadastro com seus dados na plataforma e envie seu projeto para análise;
4. Se aceito, é hora de definir a meta financeira para ser arrecadada. Nessa etapa, capriche na descrição e seja verdadeiro e objetivo nas informações
5. Com tudo pronto, é hora de divulgar seu projeto. Crie estratégias de marketing, esteja presente nas redes sociais e compartilhe com amigos e comunidades que possam se interessar;
6. Por fim, esteja preparado para os dois cenários: alcançar ou não a meta. Seja como for, é importante ter um plano para seguir o projeto.
Como vimos, o financiamento coletivo é uma maneira oportuna de custear projetos e planos para quem precisa de um impulso inicial com baixo ou pouco investimento. Importante destacar que, receber o valor da meta é apenas o primeiro passo.
Antes, durante e depois da campanha é fundamental ter foco e organização financeira para garantir que os planos saiam do papel. Clique no botão abaixo e confira como manter um orçamento mensal em ordem, de forma simples e objetiva:
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