Atualizado em 12-02-2025

por Equipe Santander

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A direita da imagem temos uma ilustração que simboliza o globo terrestre. Já a esquerda da imagem temos a frase ‘Invista fora do Brasil’.

Investir no exterior pode parecer complicado, mas está mais acessível do que nunca. Como uma das principais instituições financeiras do mundo, o Santander aproveita a sua experiência e renome global para proporcionar soluções de investimento especializadas.

Fundos internacionais são uma ótima alternativa para diversificar sua carteira e aproveitar oportunidades em mercados globais, como Estados Unidos, Europa e Ásia, sem precisar abrir conta e mandar dinheiro diretamente para outro país.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples como esses fundos funcionam, seus benefícios e como você pode começar a investir, mesmo sem experiência prévia.

O que é um fundo de investimento internacional?

Um fundo de investimento internacional, ou fundo offshore, é uma forma simples e prática de acessar os mercados globais sem precisar abrir conta no exterior.

Eles são oferecidos no mercado brasileiro e permitem que você invista em ações, títulos e outros ativos de economias importantes, como Estados Unidos, Europa e Ásia.

Nos fundos internacionais, o investidor aplica seu dinheiro no fundo, que reúne recursos de várias pessoas. Esse valor total é gerido por um profissional ou empresa especializada, chamado gestor.

Então, o gestor utiliza esses recursos para comprar ativos no exterior, como ações, títulos ou moedas, seguindo a estratégia do fundo.

Enquanto o investidor não precisa se preocupar em escolher ou acompanhar cada ativo, o gestor analisa os mercados globais e toma decisões para buscar os melhores retornos, sempre dentro das regras e objetivos do fundo.

Dessa forma, o investidor vê seu patrimônio aumentar pela valorização dos ativos: quando as ações, títulos ou outros investimentos têm um bom desempenho, o valor do fundo cresce. Isso reflete diretamente no valor das cotas que o investidor possui.

Quais são os tipos de fundos de investimento no exterior?

Os fundos de investimento no exterior podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo dos ativos que eles compram e da estratégia que adotam. Veja os principais:

- Fundos de ações: investem em ações de empresas sediadas em países como Estados Unidos, Europa ou Ásia. Ideais para quem busca crescimento a longo prazo.

- Fundos de renda fixa: aplicam em títulos de dívida de governos ou empresas estrangeiras, oferecendo maior estabilidade e previsibilidade.

- Fundos multimercado combinam diferentes ativos, como ações, títulos e moedas estrangeiras, com maior flexibilidade para buscar boas oportunidades.

- Fundos temáticos ou setoriais: focam em setores específicos, como tecnologia, saúde ou energia, em mercados globais.

Esses fundos permitem diversificar seus investimentos de forma simples, aproveitando o potencial de crescimento de diferentes regiões do mundo.

Em quais ativos esses fundos investem?

Além da classificação por tipos, os fundos de investimento internacionais aplicam em diferentes tipos de ativos localizados no exterior. Confira os principais:

- Ações: são partes de empresas estrangeiras, como grandes corporações americanas, europeias e asiáticas.

- Títulos de Renda Fixa: incluem dívidas de governos ou empresas estrangeiras, que geralmente oferecem retorno mais estável e previsível.

- ETFs (Fundos de Índice): são fundos que replicam índices de mercados globais, como o S&P 500 nos EUA.

- Moedas estrangeiras: alguns fundos investem em dólar, euro ou outras moedas, ajudando a proteger sua carteira contra variações cambiais.

- Commodities: incluem metais preciosos, como ouro, ou outros ativos relacionados a energia e agricultura, negociados globalmente.

Portanto, você tem menos trabalho, já que esses ativos são selecionados por especialistas para ajudar você a diversificar sua carteira e fazer aplicações financeiras fora do Brasil.

Os fundos oferecem proteção cambial?

Nos fundos de investimento internacionais, a escolha entre produtos com ou sem proteção cambial é uma decisão que afeta diretamente o risco e o retorno do investimento.

Com Proteção Cambial (Hedged)

Esses fundos utilizam instrumentos financeiros para reduzir o impacto das oscilações da moeda estrangeira no retorno.

Em outras palavras, isso significa que o investidor estará menos exposto às variações cambiais, focando apenas no desempenho dos ativos do fundo. É ideal para quem deseja estabilidade e prefere evitar riscos associados ao câmbio.

Entre as vantagens, há a redução da volatilidade causada pelas variações cambiais e maior previsibilidade dos retornos em moeda nacional.

Por outro lado, podem existir custos adicionais de hedge, que podem reduzir a rentabilidade, e menor exposição a ganhos cambiais em momentos de valorização da moeda estrangeira.

Sem proteção cambial (Unhedged)

Esses fundos não realizam hedge cambial, ou seja, o desempenho é influenciado tanto pelos ativos estrangeiros quanto pela variação da moeda.

Do ponto de vista positivo, há o potencial de ganhos adicionais em caso de desvalorização do real, além de possibilidade de menores custos operacionais, já que não há hedge.

Do lado oposto, haverá maior volatilidade devido às oscilações cambiais e riscos adicionais para quem depende de estabilidade em reais.

Então, a escolha entre essas opções depende do perfil do investidor, sua tolerância ao risco e a perspectiva sobre o câmbio.

Logo, os investidores conservadores ou que buscam proteger seu patrimônio tendem a preferir produtos protegidos, isto é, com hedge.

Já os que aceitam maior volatilidade e querem se beneficiar de potenciais desvalorizações do real optam por fundos sem proteção cambial.

Quais são as vantagens dos fundos internacionais?

Os fundos internacionais oferecem várias vantagens para quem deseja investir no exterior de forma simples e prática. Veja os principais benefícios:

- Sem burocracia: você não precisa abrir conta nem enviar dinheiro para o exterior. Tudo é feito por meio de instituições financeiras no Brasil.

- Diversificação global: esses fundos investem em diferentes regiões, como Estados Unidos, Europa e Ásia, e em diversos ativos, como ações, títulos e moedas. Isso reduz riscos e amplia as oportunidades.

- Acessibilidade: ao contrário do que muitos pensam, não é necessário ter muito dinheiro para investir. Existem fundos com valores de entrada acessíveis para diferentes perfis de investidores.

- Gestão profissional: seu dinheiro é gerido por especialistas que analisam os mercados globais e escolhem as melhores opções de investimento.

Quais são os riscos desse investimento?

Como qualquer investimento, esse tipo de fundo também apresenta riscos, sendo importantíssimo conhecê-los antes de investir.

Veja os principais:

- Risco cambial: como os ativos estão em moedas estrangeiras, a variação do dólar ou euro pode impactar os resultados, tanto positiva quanto negativamente.

- Risco de mercado: o valor dos ativos pode oscilar devido a mudanças econômicas, políticas ou até crises nas regiões onde o fundo investe.

- Risco de crédito: em fundos que aplicam em títulos de dívida, existe a possibilidade de o emissor não pagar o valor devido.

- Risco de liquidez: em alguns casos, pode ser mais difícil vender os ativos rapidamente sem afetar o preço.

Apesar desses riscos, a diversificação e a gestão profissional ajudam a minimizá-los, tornando os fundos internacionais uma possibilidade interessante para investidores que buscam crescer no longo prazo.

Como investir em fundos de investimento internacionais?

Para terminar, investir fora do Brasil por meio de fundos de investimento internacionais é mais simples do que parece. Basta seguir este passo a passo:

1 - Escolha uma instituição: abra conta em um banco ou corretora que ofereça produtos de qualidade, como o Santander ou a Toro Investimentos.

2 - Perfil de investidor: responda ao questionário de suitability, que vai identificar seu perfil de risco e ajudar a escolher os fundos mais adequados para você.

3 - Pesquise os fundos: consulte os fundos disponíveis na plataforma da instituição. Observe detalhes como estratégia, ativos, região de investimento, taxa de administração, condições de resgate e valor mínimo de aplicação.

4 - Leia o regulamento: analise o material do fundo para entender os objetivos, riscos e prazos envolvidos.

5 - Faça a aplicação: escolha o fundo, insira o valor que deseja investir e confirme a operação na plataforma.

6 - Acompanhe o desempenho: monitore periodicamente os resultados do fundo para avaliar se ele está alinhado com seus objetivos financeiros e com o prazo de investimento.

Com esses passos, você pode começar a diversificar sua carteira de forma prática e aproveitar as oportunidades nos mercados globais.

Por fim, contar com o apoio de um gerente, assessor ou analista de investimentos qualificado é essencial para escolher as aplicações financeiras mais adequadas.

Esses profissionais podem ajudar você a diversificar sua carteira de forma estratégica e a identificar os ativos mais alinhados aos seus objetivos.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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