Atualizado em 12-02-2025

por Equipe Santander

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A esquerda da imagem temos a ilustração de uma pessoa em pé segurando alguns papéis e vendo uma tela, ao seu lado temos algumas moedas. Já a direita da imagem temos a frase ‘O que são fundos quantitativos’.

Você já ouviu falar em Fundos Quantitativos? Embora o nome pareça complicado, eles combinam inteligência artificial, estatística avançada ​e muita tecnologia para aprimorar a tomada de decisões de investimento dos gestores.

Mas não se engane: eles não são apenas “robôs” operando no mercado. Com uma estratégia que vai muito além do automático, unem ciência e finanças para buscar melhores resultados.

Embora ainda sejam menos conhecidos no Brasil, os Fundos Quantitativos, ou "quants", já conquistaram popularidade nos Estados Unidos e em outros mercados desenvolvidos.

Lá, essas estratégias são amplamente utilizadas por investidores institucionais e pessoas físicas devido ao uso avançado de tecnologia e análise de dados.

Fundos “quants” gerenciam bilhões de dólares globalmente, mostrando seu potencial em diversas classes de ativos e consolidando sua posição como uma abordagem inovadora e eficaz no mercado financeiro.

O que são Fundos Quantitativos?

Fundos Quantitativos são Fundos de Investimentos que utilizam dados e modelos matemáticos para apoiar as decisões financeiras e descobrir as melhores alocações de recursos dos cotistas.

Diferente do que muitos pensam, não há “robôs” operando sozinhos. Na verdade, gestores experientes criam estratégias baseadas em estatística e algoritmos avançados.

Esses modelos analisam grandes quantidades de informação para detectar tendências e oportunidades que seriam difíceis ou trabalhosas de perceber e calcular manualmente.

Então, a tecnologia é uma ferramenta que ajuda o gestor a tomar decisões mais precisas e informadas, sempre com o objetivo de buscar os melhores resultados para os investidores.

Como funcionam os Fundos Quantitativos?

Os Fundos Quantitativos utilizam tecnologia avançada, como modelos matemáticos, análise de dados, algoritmos e inteligência artificial, para decidir onde investir e quais ativos estão subvalorizados ou com maior potencial de retorno. 

Assim sendo, eles se baseiam na análise quantitativa, que examina grandes volumes de informações, históricos e demonstrações financeiras, buscando padrões e fundamentos que possam indicar um desempenho superior à média do mercado ou às aplicações tradicionais.

Esses Fundos automatizam decisões de compra e venda ao identificar características específicas ou assimetrias nos preços dos ativos, isto é, um descolamento do preço de mercado de um valor “ideal” ou “justo”.

Além de acelerar os processos, a tecnologia dá mais agilidade e precisão aos gestores, que isolam os critérios mais relevantes, métricas e dados de valuation (avaliação de valor de uma empresa) com maior potencial de retorno.

Portanto, essa combinação de inteligência humana e ferramentas tecnológicas permite investimentos eficientes e estratégicos em diversos mercados.

Os Fundos Quantitativos são operados exclusivamente por robôs?

Não, essa é uma ideia equivocada. Embora os Fundos Quantitativos usem inteligência artificial, programas para executar ordens e modelos estatísticos, eles não operam sozinhos. O elemento humano é essencial em todo o processo.

Tudo começa com o gestor, que desenvolve e valida uma tese ou estratégia de investimento. Após essa etapa, programadores entram em ação para traduzir essa estratégia em modelos matemáticos e algoritmos.

Esses modelos ajudam a identificar padrões, analisar dados e automatizar decisões de investimento, mas sempre sob a supervisão de profissionais experientes.

A tecnologia é uma ferramenta poderosa que apoia, mas não substitui, o trabalho humano. Por isso, é importante desmistificar a ideia de que esses Fundos são comandados por “robôs”.

Fundos Quantitativos x tradicionais: quais as diferenças?

A principal diferença entre os fundos quantitativos e os tradicionais está na forma como as decisões de investimento são tomadas.

Nos Fundos tradicionais, os gestores analisam o mercado de forma mais subjetiva, baseando-se em suas experiências, estudos e percepções para escolher onde investir. Eles avaliam fatores como notícias, relatórios, tendências econômicas e visitas a empresas.

Já nos Fundos Quantitativos, as decisões são baseadas em dados e processada pela tecnologia. Gestores se apoiam em modelos estatísticos e algoritmos que analisam mais dados mais rapidamente, buscando padrões, distorções e características que indiquem boas oportunidades.

Logo, ambos têm seus pontos fortes e fracos, mas com abordagens distintas para alcançar resultados.

Quais são as vantagens e riscos dos Fundos Quantitativos?

Esses Fundos combinam tecnologia e expertise humana, mas, como todo investimento, envolvem benefícios e riscos que precisam ser avaliados antes de aplicar.

Entre as principais vantagens, destacam-se:

- Decisões baseadas em dados: utilizam grandes volumes de informações, dados e relatórios para mapear padrões e oportunidades com mais precisão.

- Agilidade: a tecnologia acelera os processos de análise e execução de ordens.

- Objetividade: reduzem a influência de emoções humanas, como medo ou euforia, nas decisões.

- Diversificação: podem operar em diversos mercados e ativos simultaneamente, diminuindo riscos.

Por outro lado, os riscos envolvem:

- Dependência de modelos: se o modelo matemático usado não refletir bem a realidade do mercado, pode levar a perdas.

- Eventos inesperados: modelos têm dificuldade em prever crises ou mudanças abruptas no mercado.

- Complexidade: o funcionamento pode ser difícil de entender, o que exige confiança no gestor e na expertise da equipe técnica.

- Volatilidade: estratégias quantitativas podem gerar resultados rápidos, mas também perdas no curto prazo.

Além disso, é relevante ressaltar que fundos de investimento, incluindo os quantitativos, não têm cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Ademais, eles também estão sujeitos ao risco de mercado (valor dos ativos no Fundo pode variar devido a flutuações do mercado); ao risco de liquidez (pode ser difícil vender os ativos em momentos de baixa demanda) e ao risco de crédito (caso invista em ativos de emissores que não cumpram suas obrigações, ou seja, que fiquem inadimplentes).

Para quem é indicado esse tipo de Fundo?

É importante conhecer os riscos antes de investir e alinhar a escolha do Fundo aos seus objetivos financeiros e perfil de investidor.

Fundos quantitativos podem ser uma alternativa para qualquer perfil, desde os mais conservadores até os mais arrojados. Isso porque existem aqueles que investem em diferentes classes, como Renda Fixa, Multimercados e ações, cada um com níveis variados de risco e retorno.

O mais importante é alinhar sua escolha à sua tolerância ao risco. Fundos de Renda Fixa, por exemplo, são mais indicados para quem busca tranquilidade, enquanto os de ações são mais adequados para investidores que toleram maior volatilidade em busca de retornos maiores.

Portanto, esse tipo de investimento oferece estratégias inovadoras e diversificadas, mas é essencial entender seus objetivos e como ele se encaixa no seu planejamento financeiro.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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