Atualizado em 18-09-2024

por Equipe Santander

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Na imagem temos um texto ao centro com a frase 'Como a Gen Z lida com o dinheiro?'. Já ao rodapé da imagem, temos uma ilustração que representa duas pessoas colocando dinheiro em um cofre de moedas.

Você já percebeu como a forma de lidar com o dinheiro está mudando com o tempo? Métodos tradicionais, como o cheque por exemplo, estão se tornando obsoletos, enquanto cartões virtuais e métodos de pagamento totalmente online fazem cada vez mais parte da rotina.

Quem não adota essas novas práticas acaba precisando se adaptar constantemente às mudanças do mundo. Um exemplo é o Pix, uma das inovações de pagamentos recentes mais inovadoras e populares. Inicialmente, gerou desconfiança e estranhamento, mas hoje, é amplamente utilizado por todos.

A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1997 e 2010, está redefinindo a maneira como lidamos com o dinheiro. Diferente das gerações anteriores, esses jovens cresceram em um ambiente digital e economicamente desafiador, o que molda suas práticas financeiras de forma única.

Neste artigo, vamos explorar como a Geração Z está se destacando em suas finanças, o que estão fazendo de diferente em relação ao gerenciamento do dinheiro, como a tecnologia tem influenciado essas práticas e o que o futuro pode reservar. Quer ficar por dentro dessas tendências e se preparar? Vamos lá!

Geração Z e as finanças: qual é o cenário?

Nascidos entre o final da década 90 e o início de 2010, os jovens da Geração Z possuem uma abordagem diferente quando se trata de lidar com o dinheiro, amplamente influenciada pela tecnologia.

Embora estejam apenas começando suas carreiras, esses jovens já apresentam uma forma diferenciada de gerenciar as finanças. Crescidos na era digital, eles têm uma familiaridade com a tecnologia e as redes sociais, e usam essas ferramentas com frequência para aprender sobre novas oportunidades financeiras.

Você já notou como a Geração Z questiona as normas tradicionais de emprego e finanças? Eles frequentemente buscam diversificar suas fontes de renda por meio de freelancing e empreendedorismo digital, ao invés de seguir o caminho tradicional de um único emprego estável.

Além disso, essa geração é mais consciente das questões sociais e ambientais, o que influencia até nas decisões de consumo e investimento, preferindo investir em empresas que adotam práticas sustentáveis e responsáveis.

7 diferenças da Geração Z na gestão financeira

Confira a seguir algumas das principais diferenças na maneira como eles lidam com as finanças:

1. Uso de tecnologias financeiras

Com jovens na casa dos 14 aos 27 anos, a Geração Z é altamente digital. Eles usam aplicativos financeiros, bancos e carteiras digitais como parte do dia a dia, permitindo um controle financeiro mais eficiente e tecnológico. Essa geração confia na tecnologia para gerenciar as finanças, realizar todas as transações bancárias e investir.

Segundo estudo realizado pela Anbima em 2023, 66% dos jovens dessa geração têm conta em bancos digitais, preferindo essa forma de interação com instituições financeiras ao invés do atendimento presencial. Essa mudança na forma de lidar com as finanças está relacionada ao contato frequente com a tecnologia desde o nascimento, tornando a Geração Z uma nativa digital.

Os jovens priorizam aplicativos e sites de banco, com 63% utilizando aplicativos bancários, enquanto apenas 15% preferem ir a uma agência e 2% optam pelo uso do telefone para falar com as instituições financeiras.

Em contraste, as gerações mais velhas ainda preferem o atendimento presencial, com apenas 4% optando por aplicativos ou sites de banco.

2. Como a Geração Z investe?

Apesar do avanço das tecnologias financeiras, a caderneta de poupança continua sendo o investimento mais popular no Brasil.

A 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro confirma que, para a maioria das gerações, a poupança é a primeira escolha de investimento, especialmente entre pessoas com 28 anos ou mais.

Já os jovens da Geração Z usam menos a caderneta de poupança em comparação com outras gerações. Eles preferem investir em criptomoedas (3%), fundos de investimento (6%), e 10% deles buscam orientações financeiras com influenciadores digitais.

Embora estejam altamente conectados e utilizem tecnologias financeiras avançadas, muitos jovens ainda buscam conselhos financeiros de familiares e pessoas confiáveis próximas. Eles valorizam a opinião de pais e amigos, além de recorrer às redes sociais para obter orientação sobre investimentos.

Portanto, mesmo com a preferência por investimentos digitais e inovadores, a Geração Z mantém um vínculo com métodos tradicionais e conselhos pessoais ao lidar com suas finanças.

Leia também – O que é poupança e qual o rendimento em 2024

3. Preocupação com a sustentabilidade

A Geração Z tem uma forte preocupação com o impacto social e ambiental. Muitos jovens dessa geração priorizam investimentos sustentáveis que alinham seus valores pessoais com suas escolhas financeiras, e por isso mostram uma preferência crescente por investimentos e consumir de empresas socialmente responsáveis, que levam em conta fatores ambientais, sociais e de governança (ESG).

4. Maior acesso à educação financeira

Com acesso fácil à informação online, eles utilizam redes sociais e plataformas digitais como principais fontes de aprendizado. Vídeos, blogs e influenciadores digitais são ferramentas muito utilizadas para os jovens aprenderem sobre planejamento financeiro, economia e investimentos.

5. Preferência por experiências

Tem se observado que em vez de gastar em bens materiais, a Geração Z valoriza experiências como viagens, eventos e outras atividades.

Eles preferem investir seu dinheiro em criar memórias e experiências significativas, em vez de acumular objetos ou fazer grandes compromissos financeiros, como a compra de imóveis ou veículos.

6. Empreendedorismo

Baseado no estudo, muitos jovens optam por iniciar seus próprios negócios, como startups, lojas online ou trabalhar ativamente com a internet, em vez de seguir carreiras de caminhos mais tradicionais. Eles também preferem trabalhar como freelancers ou em empregos temporários do que em compromissos no formato CLT, com a intenção de obter maior flexibilidade e diversificação de renda.

Essa abordagem permite que eles explorem diferentes fontes de renda e se adaptem rapidamente às mudanças econômicas e digitais.

7. Cuidado com dívidas

Crescendo em um período pós-crise financeira, a Geração Z é particularmente cautelosa com dívidas. De acordo com o relatório da Anbima, eles tendem a evitar o uso de cartões de crédito e preferem pagar à vista, com Pix, sempre que possível para evitar endividamento.

Além disso, essa geração enfrenta dificuldades para arcar com compromissos financeiros mais altos, como a compra de carros e imóveis, comparado às gerações anteriores, que tinham maior facilidade para adquirir esses bens.

Dicas para os responsáveis: como falar sobre dinheiro com a Geração Z e Alpha

Introduzir a educação financeira na infância é essencial para preparar as crianças para um futuro econômico saudável. Desde cedo, aprender sobre finanças ajuda a entender o valor do dinheiro, o conceito da economia e a importância do planejamento.

Em um mundo cada vez mais digital, é crucial que aos jovens estejam preparados para lidar com desafios financeiros futuros. Se você é responsável por alguém da Geração Z e da Geração Alpha (nascidos a partir de 2010) e está preocupado em como eles vão lidar com dinheiro, aqui estão algumas dicas para ajudar:

- Seja transparente: compartilhe suas próprias experiências financeiras, tanto os sucessos quanto os erros, e não trate o dinheiro como tabu. A transparência constrói confiança e oferece lições valiosas;

- Use recursos digitais: utilize aplicativos e plataformas educacionais para ensinar sobre finanças. Ferramentas digitais são familiares e atraentes para as Gerações Z e Alpha, facilitando o aprendizado. Use a tecnologia a seu favor!

- Incentive a prática: dê uma mesada ou permita que gerenciem um pequeno orçamento. A prática real ajuda a consolidar o aprendizado sobre a gestão financeira;

- Discuta objetivos: desde cedo, converse sobre metas financeiras, como economizar para a faculdade, comprar um carro ou fazer a viagem dos sonhos;

- Enfatize o valor do dinheiro: ensine sobre a importância de gastar com responsabilidade desde cedo.

As novas gerações e o avanço das tecnologias digitais estão redefinindo a forma como lidamos com o dinheiro. Ao ensinar o básico sobre poupança, orçamento e investimento, os responsáveis podem ajudá-los a desenvolver uma relação saudável e responsável com as finanças.

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Fonte:

Todas as informações e dados de pesquisa foram retirados da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, 7ª edição feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Acesse o material completo aqui.

 

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