Atualizado em 18-10-2024

por Equipe Santander

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A imagem mostra a ilustração de um computador com vários gráficos, novas e moedas. Ao lado, há a frase ‘Os melhores Investimentos de Renda Fixa’.

Investir é mais do que simplesmente guardar dinheiro; é colocar seus recursos para trabalhar de forma estratégica, buscando retornos previsíveis e seguros.

Quando se trata de investimentos de Renda Fixa, entramos em um universo em que a estabilidade e a previsibilidade são os pilares.

Este conteúdo explora os fundamentos dessa classe de ativos, desde o entendimento básico até o que considerar ao escolher os produtos para maximizar seus ganhos. Boa leitura!

O que são investimentos de Renda Fixa?

Os investimentos de Renda Fixa são aqueles em que a forma como você receberá o retorno (o rendimento) é conhecida desde o início ou pode ser calculada com antecedência.

Isso acontece porque eles são baseados em taxas de juros pré-determinadas ou em índices específicos, como a inflação ou a taxa Selic.

Portanto, o termo "Renda Fixa" vem justamente dessa previsibilidade: ao investir, você sabe quanto receberá ao final do período ou qual índice seu dinheiro vai acompanhar, o que traz mais segurança em comparação a outros tipos de investimento em que os retornos são variáveis e podem ser negativos.

Como funciona a rentabilidade na Renda Fixa?

Na Renda Fixa, a rentabilidade é dada principalmente pela taxa de juros ou índice ao qual o investimento está atrelado.

Aqui estão alguns conceitos básicos para entendê-la:

- Taxa de juros: é o principal fator que determina quanto você ganhará com seu investimento. Quanto maior a taxa de juros, maior será a rentabilidade.

- Indexação: alguns investimentos são atrelados a índices econômicos, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), inflação ou a taxa Selic. A rentabilidade, então, acompanha diretamente a variação desses índices.

- Prefixado vs. Pós-fixado: nos prefixados, a taxa de juros é conhecida no momento da aplicação e você sabe exatamente quanto receberá no vencimento. Já nos pós-fixados, a rentabilidade está atrelada a um indexador como o IPCA ou a Selic.

- Prazo: a rentabilidade também pode variar acompanhando o período que você mantém o dinheiro rendendo. Geralmente, quanto mais tempo, maior a rentabilidade, especialmente em investimentos com juros compostos.

Quais são as vantagens dos investimentos de Renda Fixa?

Os investimentos de Renda Fixa oferecem diversas vantagens que são valorizadas por investidores de todos os perfis, do conservador ao arrojado.

Aqui estão algumas:

- Segurança: geralmente são considerados mais seguros porque oferecem previsibilidade dos retornos, minimizando o risco de perdas significativas.

- Previsibilidade de retorno: investidores sabem antecipadamente quanto vão receber de retorno ou, ao menos, a forma como ele será calculado, o que facilita o planejamento financeiro.

- Diversificação: são produtos ideais para diversificar uma carteira de investimentos, equilibrando o risco de investimentos mais voláteis, como ações.

- Acesso simples: são acessíveis a uma ampla gama de investidores, desde iniciantes até experientes.

- Liquidez: pode haver alternativas de liquidez que permitem resgatar o dinheiro investido com relativa facilidade, mesmo antes do vencimento.

Essas vantagens fazem dos investimentos de Renda Fixa uma escolha popular para quem busca estabilidade e segurança, independentemente do perfil de tolerância ao risco.

Quais são os riscos associados aos investimentos de Renda Fixa?

Os investimentos de Renda Fixa, apesar de serem considerados mais seguros, ainda apresentam alguns riscos que os investidores devem considerar.

O risco de crédito refere-se à possibilidade de o emissor do título (como um banco ou empresa) não conseguir pagar os juros ou o principal do investimento. Isso pode ocorrer se ele enfrentar dificuldades ou crises financeiras.

Já no risco de liquidez, alguns produtos podem ser difíceis de vender o título rapidamente sem perder valor. Isso é mais comum em investimentos de longo prazo ou em mercados menos ativos.

Por fim, o risco de mercado refere-se à possibilidade de os preços dos títulos flutuarem devido a mudanças nas taxas de juros ou condições econômicas, podendo gerar retornos diferentes daqueles inicialmente contratados para resgates antes do vencimento.

Assim sendo, é importante que os investidores avaliem esses riscos ao escolherem seus ativos e considerem como eles se alinham com seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.

Quais são os principais investimentos de Renda Fixa?

Hoje, os principais investimentos de Renda Fixa disponíveis no mercado são os títulos do Tesouro Direto, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras de Crédito, os Certificados de Recebíveis, as debêntures e os Fundos de Renda Fixa.

Vamos conhecer mais sobre eles:

1. Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo governo federal brasileiro para financiar suas atividades.

Eles entram nesta categoria porque oferecem uma rentabilidade previsível, que pode ser definida no momento da compra (pré-fixada) ou vinculada a um índice econômico, como a Selic ou o IPCA (pós-fixada).

Hoje, temos essencialmente 5 tipos:

Tesouro Selic: pós-fixado cuja rentabilidade acompanha a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. É ideal para quem busca segurança e liquidez, pois permite resgates antes do vencimento sem resultados negativos, na maioria das vezes.

Tesouro IPCA+: oferece rentabilidade composta por uma taxa fixa somada à variação da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). É indicado para quem quer proteger o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo.

Tesouro prefixado: tem uma taxa de juros fixa definida no momento da compra, garantindo um retorno previsível ao final do período de investimento. É ideal para quem busca saber exatamente quanto vai receber no vencimento.

Tesouro RendA+: título voltado para a aposentadoria, proporcionando uma renda mensal ao investidor após o período de acumulação, sendo uma opção para planejamento financeiro de longo prazo.

Tesouro Educa+: título público que ajuda famílias a investir na educação dos filhos. Funciona como uma poupança, oferecendo rentabilidade atrelada ao IPCA, protegendo contra a inflação..

2. Fundos de Renda Fixa

Os Fundos de Renda Fixa são aqueles que aplicam a maior parte de seus recursos em ativos de Renda Fixa, como títulos públicos e privados, seguindo regras específicas de composição e gestão de risco.

Segundo as regras da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), eles são obrigados a manter pelo menos 80% do patrimônio em ativos de Renda Fixa.

A Anbima também classifica esses fundos de acordo com o tipo de indexador dos ativos, como fundos de curto prazo, referenciados e de crédito privado, garantindo transparência para os investidores.

3. Certificados de Depósito Bancário (CDBs)

Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são títulos emitidos por bancos para captar recursos junto aos investidores.

Em troca, o banco paga uma rentabilidade que pode ser prefixada, pós-fixada (geralmente atrelada ao CDI, à Selic ou à inflação) ou híbrida .

Enfim, os CDBs são considerados relativamente seguros, especialmente quando emitidos por instituições financeiras sólidas, e são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até um certo limite.

4. Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por instituições financeiras e oferecidos aos investidores.

Uma LCI serve para financiar o setor imobiliário. Já a LCA funciona como um instrumento de financiamento de atividades relacionadas ao agronegócio.

Ambos oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até um certo limite.

5. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA)

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos emitidos por securitizadoras.

Um CRI é lastreado em recebíveis do setor imobiliário, como financiamentos de imóveis. Por outro lado, os CRAs têm como lastro os recebíveis do agronegócio, como financiamentos agrícolas.

Ambos são alternativas para investidores que buscam diversificação e potencial de rentabilidade, mas não são garantidos pelo FGC, o que implica um risco maior comparado a LCI e LCA.

6. Debêntures

Por fim, as debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Os investidores que compram debêntures emprestam dinheiro à empresa e, em troca, recebem uma remuneração, que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Seu risco de crédito depende da saúde financeira da empresa emissora. Se a empresa enfrentar dificuldades, pode não conseguir pagar os juros ou o valor principal do investimento.

Elas também não são cobertas pelo FGC e, devido ao maior risco, as debêntures geralmente oferecem retornos mais elevados para compensar os investidores.

Lembrando que o FGC garante até R$ 250 mil do total de créditos elegíveis contra o Santander e instituições do mesmo conglomerado financeiro.

A garantia é concedida por CPF/CNPJ e, no caso de contas ou investimentos conjuntos, o valor é dividido entre correntistas ou investidores. A relação de créditos elegíveis com cobertura do FGC encontra- se no Anexo II, Art. 2º, da Resolução 4.222/13 do Conselho Monetário Nacional.

Ademais, os depósitos e investimentos realizados após 21 de dezembro de 2017 possuem o teto de R$ 1 milhão por CPF/CNPJ a cada período de 4 anos consecutivos.

Como escolher o melhor investimento de Renda Fixa?

Para escolher o melhor produto de Renda Fixa, siga o checklist abaixo com os principais aspectos a considerar.

Ao seguir esses passos e realizar uma análise cuidadosa, você poderá escolher o melhor investimento que se alinha com seus objetivos financeiros e perfil de investidor.

Fator

O que fazer?

Perfil de Investidor, prazo e objetivos

Avalie seu objetivo financeiro, prazo de investimento e tolerância ao risco. Isso ajudará a determinar qual tipo de investimento de renda fixa é mais adequado para você.

Produtos disponíveis

Existem diferentes tipos de investimentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, entre outros. Compare as taxas de retorno oferecidas, prazos de vencimento, e condições de resgate.

Segurança e liquidez

Verifique a solidez financeira do emissor do título (banco, governo, empresa) para avaliar o risco de crédito. Além disso, avalie a liquidez do investimento, especialmente se precisar acessar o dinheiro antes do vencimento.

Potencial de rentabilidade

Analise a taxa de juros oferecida e como ela se compara às taxas de mercado. Lembre-se de que investimentos com maior retorno geralmente envolvem maior risco.

Diversificação

Para reduzir o risco, considere diversificar seus investimentos não apenas dentro da renda fixa, mas também incluindo outros tipos de ativos como ações, fundos imobiliários, etc., se tiver perfil para isso.

Custos e impostos

Verifique se há taxas associadas ao investimento, como taxas de administração ou custódia, que Podem impactar sua rentabilidade.

 

Para terminar, para investir, você vai precisar de uma conta ativa em um grande banco ou uma boa corretora de investimentos confiável.

Por isso, valorize instituições que sejam seguras, modernas e ofereçam os melhores produtos de investimento de Renda Fixa, além de proporcionar o atendimento necessário aos investidores que desejam montar ou diversificar suas carteiras.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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