Atualizado em 23-10-2024

por Equipe Santander

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A imagem mostra a ilustração de um computador com vários gráficos, novas e moedas. Ao lado, há a frase ‘O que é CDB’.

No mundo das finanças, muitas vezes nos deparamos com termos e produtos que podem parecer confusos à primeira vista. Um desses produtos é o CDB, ou Certificado de Depósito Bancário.

Neste texto, vamos explicar o que é um CDB, como esse investimento funciona na prática, sua rentabilidade e como você pode investir por meio do Santander, um dos bancos mais conhecidos do Brasil e do mundo.

Além disso, você vai conhecer quais são os impostos sobre o rendimento dos CDBs e o risco envolvido nessa aplicação de renda fixa tão popular atualmente. Boa leitura!

O que é um CDB (Certificado de Depósito Bancário)?

Um Certificado de Depósito Bancário, ou CDB, é um tipo de investimento de Renda Fixa oferecido por instituições financeiras.

De modo simplificado, a ideia é que o investidor “empreste” dinheiro a uma instituição por um período determinado e, em troca, recebe juros sobre esse empréstimo. Entraremos mais em detalhes mais à frente sobre como é feita essa remuneração.

Então, a instituição utiliza os recursos captados através dos CDBs para financiar suas atividades, como empréstimos a outras pessoas ou empresas, investimentos em títulos públicos, financiamento de projetos e despesas administrativas ou operacionais.

Como funciona um CDB?

Como dissemos no tópico anterior, nos CDBs, é como se você emprestasse dinheiro para o banco e ele te pagasse por isso.

Então, seu funcionamento vai envolver sempre um emissor (no caso, a instituição financeira) e o investidor (que pode ser pessoa física ou jurídica), quem de fato compra o título.

Logo, um Certificado de Depósito Bancário funciona sempre da seguinte forma:

1 - Emissão: o banco cria um CDB com determinada regra de rentabilidade e o oferece ao mercado.

2 - Investimento:  um investidor compra um CDB de uma instituição, fornecendo uma certa quantia de dinheiro ao banco por um período determinado.

3 - Prazo e rentabilidade: o investidor concorda em manter o dinheiro investido por um período específico, chamado de prazo de vencimento. Em troca, o banco paga juros sobre o valor investido, conhecido como rentabilidade.

Ademais, a liquidez de um CDB, isto é, a facilidade de resgatar o seu investimento, pode variar de acordo com o contrato.

Alguns CDBs permitem resgates antecipados, enquanto outros exigem que o investidor mantenha o dinheiro investido até o vencimento.

Quais são as vantagens de investir em um CDB?

No mercado, praticamente todos os bancos são autorizados a emitir CDBs para captar recursos.

Contudo, ao optar por CDBs de grandes instituições financeiras, o investidor obtém algumas vantagens, tais como:

- Segurança: grandes bancos geralmente têm uma reputação sólida e são mais estáveis financeiramente.

- Credibilidade: instituições bem estabelecidas oferecem maior credibilidade aos seus produtos financeiros, incluindo os CDBs.

- Diversificação: eles costumam oferecer uma ampla gama de alternativas de CDBs, incluindo prazos, taxas de juros e rentabilidades.

- Liquidez: muitos CDBs de grandes bancos oferecem opções de liquidez, permitindo que os investidores resgatem seus investimentos antes do vencimento, se necessário.

No entanto, é importante observar que, embora os grandes bancos ofereçam vantagens significativas, os investidores devem sempre analisar as taxas de juros oferecidas, os prazos disponíveis, bem como a liquidez, e as condições gerais antes de comprar o produto.

Quanto rende um CDB?

Os CDBs são títulos de renda fixa, o que significa que eles remuneram o investidor seguindo uma referência de mercado, como a taxa DI (também chamada de taxa do CDI) - que segue de perto o valor da Selic, a inflação medida pelo IPCA, a própria Selic ou algum outro indexador.

Você também pode se deparar com títulos que oferecem uma determinada proporção do CDI, como 90% do CDI, 110% do CDI, etc. Além disso, é possível encontrar algo como IPCA + 5% (apenas um exemplo), ou seja, ganhos acima da inflação. 

Em resumo, a rentabilidade de um CDB pode ser influenciada por diferentes indexadores, sendo importante que o investidor compreenda as características de cada modalidade para tomar decisões financeiras mais assertivas e buscar ganhos reais.

Quanto ao tipo de composição desse retorno financeiro, os CDBs podem ser:

CDB Prefixado

No CDB prefixado, a taxa de juros é definida quando o título é emitido e o investidor a conhece na hora de comprar. Ela permanece fixa durante todo o prazo do investimento, independentemente das variações de indexadores como a taxa DI, inflação ou Selic.

Eles são mais procurados quando a taxa Selic está elevada, oferecendo boas possibilidades de ganhos sólidos ou quando o Banco Central sinaliza que vai reduzir os juros.

Neste momento, os investidores usam os prefixados para “travar” um rendimento alto nas suas carteiras.

CDB Pós-Fixado

No CDB pós-fixado, a rentabilidade está atrelada a um indexador, como a taxa DI (CDI), a inflação ou a Selic, e pode variar durante o prazo em que seu dinheiro está alocado.

Com essa modalidade, os investidores buscam atrelar o rendimento à variação da Selic ou acima da inflação e proteger o seu dinheiro contra a depreciação do poder de compra.

CDB Híbrido

O CDB híbrido combina características de prefixado e pós-fixado, oferecendo uma taxa de juros fixa mais um percentual atrelado a um indexador (IPCA ou CDI, geralmente). Portanto, basicamente, combina as duas formas de rentabilidade anteriores.

Qual é a tributação envolvida?

Em relação aos tributos que incidem sobre o rendimento desse produto, inicialmente, há o IOF cobrado apenas quando o investidor resgata o CDB antes de 30 dias.

Para o Imposto de Renda, varia de acordo com o prazo de investimento, a chamada tabela regressiva:

- CDBs com prazo de até 180 dias: a alíquota de IR é de 22,5% sobre os rendimentos obtidos.

- CDBs com prazo de 181 a 360 dias: 20% sobre os rendimentos.

- CDBs com prazo de 361 a 720 dias: 17,5% sobre os rendimentos.

- CDBs com prazo acima de 720 dias: 15% sobre os rendimentos.

É importante destacar que a tributação incide apenas sobre o que o CDB rendeu e não sobre o valor total que você aplicou.

Além disso, a tributação é retida na fonte, ou seja, o banco desconta o IR automaticamente no momento do resgate ou do vencimento do CDB.

Contudo, lembre-se de declarar seus investimentos anualmente à Receita Federal pelo valor de aquisição.

Os CDBs são seguros e protegidos pelo FGC?

Sim, o CDB é considerado um investimento seguro, pois conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) de até R$ 250.000 por CPF e por conglomerado financeiro, incluindo o principal investido e os juros acumulados até a data da intervenção.

O FGC garante até R$ 250 mil do total de créditos elegíveis contra o Santander e instituições do mesmo conglomerado financeiro.

 A garantia é concedida por CPF/CNPJ e, no caso de contas ou investimentos conjuntos, o valor é dividido entre correntistas ou investidores. A relação de créditos elegíveis com cobertura do FGC encontra- se no Anexo II, Art. 2º, da Resolução 4.222/13 do Conselho Monetário Nacional.

No mais, os depósitos e investimentos realizados após 21 de dezembro de 2017 possuem o teto de R$ 1 milhão por CPF/CNPJ a cada período de 4 anos consecutivos.

Logo, ele é um produto buscado por todos os perfis de investidores, do conservador ao arrojado.

Apesar de ser um investimento de renda fixa e caráter conservador, há alguns riscos que precisam ser conhecidos. São eles:

- Risco de crédito: risco de que a instituição financeira que emitiu o CDB não consiga cumprir com suas obrigações de pagamento, ou seja, não honre os pagamentos dos juros ou do principal investido. No caso dos CDBs, esse risco é geralmente considerado baixo, especialmente se o banco emissor for sólido e bem estabelecido.

- Risco de liquidez: refere-se à possibilidade de não conseguir resgatar o investimento quando necessário, ou de fazê-lo com uma perda financeira significativa ou rentabilidade inferior à esperada, devido à falta de compradores no mercado secundário.

- Risco de mercado: está relacionado às flutuações nos preços dos ativos financeiros, incluindo as taxas de juros que servem como referência para os CDBs. Embora os CDBs sejam considerados investimentos de renda fixa, eles podem estar sujeitos a variações no mercado secundário, especialmente se forem resgatados antes do vencimento.

Ademais, lembre-se de diversificar sua carteira, pois mesmo os investimentos tidos como conservadores podem elevar o nível de risco do seu patrimônio, caso seu portfólio não esteja devidamente distribuído conforme o seu perfil.

Como investir em CDBs hoje?

Para investir em CDBs, você precisa ter uma conta ativa em um banco ou corretora de investimentos. Então, deve seguir os seguintes passos:

Acesso à plataforma do Santander: acesse a plataforma de investimentos do Santander. Isso pode ser feito por meio do site oficial do banco, pelo aplicativo ou acionando o seu gerente.

1 - Identificação e seleção: procure pelos CDBs na plataforma. Você pode encontrar vários disponíveis, com diferentes prazos, taxas de juros e condições.

2 - Análise dos títulos: estude as características de cada CDB oferecido, como prazo de vencimento, taxa de juros, liquidez, entre outros fatores.

3 - Aplicação: siga as instruções na plataforma para realizar a aplicação. Você precisará fornecer informações como o valor a ser investido e a confirmação dos termos e condições do investimento.

4 - Confirmação e acompanhamento: após a aplicação, você receberá uma confirmação da operação. Você também poderá acompanhar o desempenho por meio da plataforma do Santander, onde poderá verificar o saldo, os rendimentos e outras informações relevantes.

Por fim, é importante lembrar que antes de investir em CDBs, é recomendável entender completamente os termos do investimento, incluindo taxas, prazos e riscos envolvidos.

Se necessário, você também pode buscar a orientação de um especialista em investimentos para ajudá-lo na tomada de decisão.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

 

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