Com o avanço da tecnologia e as importantes transformações nos serviços financeiros, o comportamento das pessoas em relação ao uso do dinheiro em espécie mudou e esse tipo de moeda caiu em desuso, pelo menos para uma parcela da população.
Afinal, com tantas facilidades que surgiram como o Pix, a evolução dos apps, pagamento por aproximação, a chegada do Open Finance, entre outras soluções, é natural que as pessoas passem a utilizar cada vez mais as praticidades do digital.
Pensando nisso, o Banco Central do Brasil começou uma importante discussão sobre o uso de moedas digitais como meio de pagamento. O debate, que já é tema de estudo também dos Bancos Centrais de países como China, Suécia e Estados Unidos, vem com o objetivo de mudar a forma como o Brasil emite suas notas, já que sua produção hoje é feita por meio de impressão e esse processo é caro.
Para saber como vai funcionar o uso dessa moeda, a mudança do nome e se com a implementação dela não existirá mais dinheiro em espécie, acompanhe o conteúdo que preparamos abaixo.
O que é o Real digital?
Desde 2020, o Banco Central do Brasil estuda a emissão do real digital, uma moeda que tem como objetivo digitalizar e facilitar as transações e processos financeiros do nosso cotidiano no ambiente virtual, sem depender do dinheiro em espécie.
Em outras palavras, seria a versão do nosso Real (dinheiro em espécie), de forma digital e em ambiente virtual. Mas, em 2023, após algumas mudanças, o Banco Central anunciou o Drex, a nova moeda virtual do Brasil.
Por que mudou para Drex?
A verdade é que, a mudança entre Real e Drex ocorreu somente no nome. As funcionalidades e expectativas de entrega manterão a.
Agora, a mudança no nome ocorreu como uma forma de registrar a marca e trazer uma identidade mais precisa sobre a moeda digital. O nome Drex possui um significado que está alinhado com a entrega do governo.
O “D” corresponde ao formato digital, o “R” ao nome da moeda brasileira, o real, o “E” simboliza a palavra eletrônica e o “X” corresponde a modernidade. Mas, a verdade é que o Drex, é um Real Digital, trazendo apenas uma identidade à moeda digital.
Como funciona o Real Digital ou Drex?
O Real Digital (Drex) tem uma proposta semelhante a moeda real que conhecemos hoje. De acordo com o BC, a principal diferença entre o real “convencional” (cédula impressa) e o Drex, antigo real digital será a instituição responsável.
Por exemplo, hoje a responsabilidade do dinheiro que está depositado em uma conta corrente é da instituição financeira, no caso de um banco. Já no modelo de moeda digital, a responsabilidade será do Banco Central.
Além disso, esse “novo dinheiro” também não precisará de uma “autenticação” bancária, como acontece com os valores que hoje circulam de maneira digital, pois o Drex se trata de um registro que será emitido e regulado pelo Banco Central, ou seja, não vai existir uma cédula física, apenas o dinheiro disponível nas contas e carteiras virtuais (wallets).
Como ele ficará nessas carteiras digitais e será transacionado entre elas, as transações não terão necessariamente que passar pelos bancos.
Então será o fim do dinheiro físico?
Não, a intuito do Banco Central é que moeda digital facilite processos e amplie as possibilidades dos serviços financeiros, inovando a forma de realizar compras, pagamentos, transferências, entre outras possibilidades.
Por isso, não se preocupe! Por ora, o dinheiro físico continuará existindo.
Vantagens do Real Digital ou Drex
1. Rapidez nos pagamentos
As transações feitas com o real digital (Drex) serão confirmadas em poucos segundos, pois não existirá a necessidade de passar por nenhum meio que faça a intermediação da transação como, por exemplo, quando é feito um pagamento via maquininha.
2. Disponível em qualquer País
O real digital (Drex) poderá ser utilizado e transferido sem nenhuma interferência, diferente das burocracias que, às vezes, enfrentamos quando se viaja para outro país.
3. Menor risco de fraudes
Um dos principais objetivos desse “novo dinheiro” é ser uma das maneiras mais seguras de transacionar dinheiro online, já que terá garantia do governo, além de segurança jurídica, digital e de privacidade de dados pessoais.
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