Atualizado em 18-10-2024

por Equipe Santander

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A imagem mostra a ilustração de uma tabela com uma seta apontada para baixo. Acima, há a frase ‘Aprenda a Tabela Regressiva da Renda Fixa’.

A tabela regressiva dos investimentos de Renda Fixa é uma ferramenta essencial para investidores entenderem como os impostos incidem sobre seus rendimentos.

Neste conteúdo, vamos explicar como ela funciona, isto é, seus valores que estabelecem as alíquotas de imposto de renda decrescentes conforme o tempo de aplicação do investimento.

Isso significa que quanto mais tempo o dinheiro permanecer aplicado, menor será o imposto pago sobre os ganhos obtidos com juros.

Assim sendo, compreender essa tabela é crucial para fazer escolhas inteligentes e maximizar os retornos de seus investimentos, ajudando você a planejar melhor seus aportes em Renda Fixa.

O que é a tabela regressiva do Imposto de Renda?

A tabela regressiva do Imposto de Renda é um modelo de tributação vigente desde 2005 que aplica alíquotas de imposto menores conforme o tempo de investimento aumenta.

Ela é usada principalmente em investimentos de Renda Fixa, como CDBs e Tesouro Direto. Entraremos em detalhes sobre as aplicações mais adiante.

Em resumo, seus prazos e alíquotas são:

Prazo

Alíquota sobre os rendimentos

Até 180 dias

22,5%

De 181 a 360 dias

20%

De 361 a 720 dias

17,5%

Acima de 720 dias

15%

 

É importante destacar que o imposto incide sobre os rendimentos, ou seja, aquilo que você ganha de juros ao investir. O valor do principal, isto é, o dinheiro que você alocou inicialmente não entra neste cálculo.

Então, isso incentiva o investidor a manter o dinheiro investido por mais tempo. Logo, quem foca no longo prazo tem mais vantagens, uma vez que, com menor impacto dos impostos, recebe um montante maior ao final do investimento.

Tabela regressiva x progressiva: quais são as diferenças?

As tabelas regressiva e progressiva são modelos de tributação usados para calcular o imposto sobre investimentos e rendimentos, respectivamente.

A tabela regressiva favorece quem deixa o dinheiro investido por mais tempo, enquanto a progressiva aplica alíquotas maiores conforme a renda total do indivíduo aumenta.

Tabela Regressiva

O objetivo é incentivar os investimentos que vão além dos dois anos de prazo. Então, quanto mais tempo o dinheiro fica investido, menor a alíquota de imposto. Os valores são os que conhecemos no tópico anterior.

Tabela Progressiva

Seu intuito é estabelecer uma tributação baseada na renda total mensal/anual do investidor. Assim sendo, quanto maior a renda, maior a alíquota que pode variar de 0% a 27,5%.

Conforme dados da Receita Federal de 2024 (a partir de fevereiro):

Salário mensal

Alíquota retida em fonte

Até R$ 2.259,20

0%

De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65

7,5%

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05

15%

De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68        

22,5%

Mais de R$ 4.664,68

27,5%


Portanto, pessoas de menor renda obtêm mais vantagens com a tabela progressiva, uma vez que há alíquotas menores. Quem ganha mais tem mais vantagens com a tabela regressiva.

Quais investimentos de Renda Fixa estão sujeitos à tabela regressiva do IR?

Como vimos, os investimentos de Renda Fixa sujeitos à tabela regressiva do Imposto de Renda são aqueles onde a alíquota de imposto diminui conforme o tempo de aplicação aumenta.

Esses produtos financeiros incluem:

1 - Certificados de Depósito Bancário (CDBs): títulos emitidos por bancos para captar recursos.

2 - Tesouro Direto: títulos públicos vendidos pelo governo federal.

3 - Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs): títulos isentos de IR, mas aplicáveis para fins de comparação.

4 - Debêntures: títulos de dívida emitidos por empresas públicas e privadas.

5 - Fundos de Investimento de Renda Fixa: fundos que investem maioritariamente em produtos de Renda Fixa, mas é importante ter atenção adicional à característica da carteira do fundo, ou seja, se é do tipo de curto prazo ou longo prazo

Como é a tabela regressiva de IR de Previdência Privada?

Na Previdência Privada, a tabela regressiva do Imposto de Renda é uma alternativa de tributação que beneficia aqueles que mantêm o dinheiro investido por mais tempo.

Neste caso, as alíquotas de IR também são menores conforme aumenta o tempo de acumulação dos recursos no plano, reduzindo a carga tributária no momento do resgate.

Além disso, as alíquotas baseadas na renda anual total do beneficiário, podendo ser vantajosa para quem prevê rendimentos menores na aposentadoria.

Os números são os seguintes:

- Até 2 anos: 35% de imposto sobre o resgate.

- De 2 a 4 anos: 30%.

- De 4 a 6 anos: 25%.

- De 6 a 8 anos: 20%.

- De 8 a 10 anos: 15%.

- Acima de 10 anos: 10%.

Portanto, ao contratar um plano de previdência privada (PGBL ou VGBL), o investidor escolhe entre a tabela regressiva e a progressiva.

Como a tabela regressiva afeta os seus investimentos?

Por fim, como vimos no decorrer do conteúdo, a tabela regressiva afeta seus investimentos determinando a alíquota de Imposto de Renda que você pagará sobre os rendimentos, com base no tempo que o dinheiro fica alocado.

Dessa maneira, se você resgatar seu investimento em menos de 6 meses, pagará uma alíquota mais alta. Acima de dois anos, obtém a menor tributação possível sobre os rendimentos.

Lembrando que, quando você aumenta o giro do seu patrimônio, isto é, retira o dinheiro de um produto para alocar em outro, tende a pagar mais imposto e ver sua rentabilidade reduzida pelos custos tributários.

Por isso, pense bem sobre os prazos tanto antes de investir quanto no momento do resgate ideal. O prazo da aplicação deve ser coerente com o objetivo para aquele dinheiro.

Em resumo, o principal aprendizado é que a tabela regressiva incentiva o investidor a manter o dinheiro aplicado na Renda Fixa por mais tempo para pagar menos imposto e, assim, maximizar seus retornos líquidos.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto as suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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