Atualizado em 24-02-2025

por Equipe Santander

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A direita da imagem temos a ilustração representando uma mão tocando a tela de um celular. Já a esquerda, temos a frase 'A famosa TR nos investimentos'.

A Taxa Referencial (TR) é um índice usado no Brasil que influencia diversos investimentos e produtos financeiros, como a poupança, FGTS e financiamentos imobiliários.

Embora seu impacto tenha sido pequeno nos últimos anos, ela ainda pode afetar seus rendimentos e custos financeiros.

Neste texto, vamos explicar o que é a TR, como ela é calculada e de que forma pode influenciar seus investimentos. Assim, você entenderá melhor esse índice e tomará decisões financeiras mais informadas.

O que é a Taxa Referencial (TR)?

A Taxa Referencial (TR) é um índice econômico criado em 1991 para ajudar no controle da inflação no Brasil.

No início, ela servia como uma taxa básica de juros para orientar o mercado financeiro, mas, com o tempo, perdeu essa função.

Hoje, a TR é usada principalmente para corrigir valores de alguns investimentos e dívidas, como:

- Poupança: o rendimento da poupança depende da TR quando a Selic está acima de 8,5% ao ano.

- FGTS: o saldo do Fundo de Garantia é reajustado pela TR, além de um rendimento fixo de 3% ao ano.

Financiamentos imobiliários: alguns contratos utilizam a TR para corrigir parcelas de empréstimos de longo prazo.

Embora a TR tenha pouca influência nos investimentos hoje, é importante entendê-la, pois ela ainda impacta certos produtos financeiros.

Como é definida a TR?

A Taxa Referencial (TR) é definida pelo Banco Central, com base nos juros pagos pelos CDBs de grandes bancos.

O cálculo considera a Taxa Básica Financeira (TBF) e o custo médio das operações no mercado financeiro com Letras do Tesouro Nacional (LTN) - ou Tesouro Selic - , além de aplicar um redutor para evitar que a TR fique muito alta.

A fórmula exata da TR é complexa, mas, na prática, ela costuma ser muito próxima de zero quando os juros da economia estão baixos.

Como calcular a Taxa Referencial?

Para calcular o valor da Taxa Referencial em determinado período, basta usar a Calculadora do Cidadão do Banco Central.

Com essa ferramenta, basta informar as datas de início e vencimento da série, a data do efetivo pagamento (atraso) e o valor a ser corrigido.

É importante dizer que esse cálculo somente pode ser feito com períodos posteriores a julho de 1994, data de início do Plano Real.

Qual é o valor da Taxa Referencial (TR) hoje?

Como vimos, a Taxa Referencial (TR) é um índice econômico utilizado no Brasil para calcular o rendimento de alguns investimentos, como a poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Confira sua oscilação recente:

Data
Variação
Acumulado 12 meses
03/2024
0.0331%
1.35%
04/2024
0.1023%
1.37%
05/2024
0.087%
1.24%
06/2024
0.0365%
1.10%
07/2024
0.0739%
1.01%
08/2024
0.0707%
0.87%
09/2024
0.0675%
0.82%
10/2024
0.0977%
0.81%
11/2024
0.0649%
0.80%
12/2024
0.0822%
0.81%
01/2025
0.169%
0.90%
02/2025
0.1324%
1.02%
 

É importante notar que a TR tem apresentado valores baixos nos últimos anos, o que resulta em um impacto reduzido no rendimento de investimentos que utilizam esse índice.

Por que TR fica muito próximo de zero?

A Taxa Referencial (TR) fica muito próxima de zero porque sua fórmula inclui um redutor que ajusta seu valor com base nos juros do mercado. Além disso, ela não pode ser negativa.

Ela é calculada a partir da Taxa Básica Financeira (TBF), que reflete os juros pagos por CDBs de grandes bancos. No entanto, o redutor aplicado no cálculo faz com que a TR só aumente quando os juros estão muito altos.

Nos últimos anos, mesmo com a Selic elevada, esse redutor manteve a TR em valores muito baixos, quase sem impacto sobre investimentos como a poupança e o FGTS.

Como a Taxa Referencial (TR) impacta os investimentos?

A Taxa Referencial (TR), um índice utilizado no Brasil para corrigir alguns investimentos e aplicações financeiras, tem estado próxima de zero.

Isso significa que seu efeito sobre a rentabilidade de investimentos atrelados a ela, como a poupança, é quase nulo.

Os principais impactos são:

Poupança

No caso da poupança, quando a taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) está acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade é de 6,17% ao ano mais a TR. Com a TR próxima de zero, o rendimento da poupança fica praticamente limitado aos 6,17% ao ano.

Por isso, não se preocupe apenas com a TR, pois outros impactos na poupança passam a ser mais relevantes, como a perda do poder de compra pela inflação.

Títulos de capitalização

Muitos títulos de capitalização usam a TR para corrigir o valor acumulado. Com a TR baixa, esses produtos rendem pouco, o que os torna menos vantajosos como investimento.

Embora a TR ainda seja usada nesses produtos, seu impacto real tem sido pequeno.

Portanto, na maioria dos casos, o investidor não precisa se preocupar com a TR ao escolher investimentos.

Isso porque a TR tem ficado próxima de zero nos últimos anos, sem impacto relevante sobre a rentabilidade.

Para melhores retornos, o ideal é buscar investimentos que não dependam da TR, como CDBs, Tesouro Direto e fundos de renda fixa.

Se precisar de ajuda para escolher onde investir ou entender melhor como funcionam as rentabilidades dos produtos, consulte sempre um Assessor de Investimentos ou o gerente da sua conta.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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