Atualizado em Thu Dec 12 14:05:41 GMT-03:00 2024

por Equipe Santander

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Investir com mais tranquilidade e previsibilidade é um dos principais objetivos de quem busca aumentar seu patrimônio de modo conservador.

O Tesouro Direto Prefixado é uma alternativa de investimento que permite saber exatamente quanto você vai ganhar já no momento da aplicação.

Neste conteúdo, vamos explicar o que é esse título público, como ele funciona e em que situações ele pode ser uma boa escolha para você.

Se você quer entender como garantir um retorno fixo para seus investimentos, siga com a gente e descubra tudo sobre o Tesouro Prefixado. Vamos lá?

O que é o Tesouro Direto Prefixado?

O Tesouro Direto Prefixado é um título público emitido pelo governo federal que oferece uma rentabilidade anual fixa, conhecida já no momento da compra.

Isso significa que, ao investir neste título de renda fixa, você já sabe exatamente quanto vai receber no vencimento, independente de mudanças no mercado, isto é, da taxa Selic ou da inflação.

A rentabilidade prefixada é comum em investimentos como o Tesouro Direto Prefixado e alguns CDBs (Certificados de Depósito Bancário), pois o emissor do título — como o governo ou um banco — oferece essa taxa como uma forma de captar recursos com condições bem definidas.

Como funciona o Tesouro Prefixado?

Funciona assim: você empresta dinheiro para o governo, que usa esses recursos em projetos e serviços públicos.

Em troca, o Tesouro Nacional paga um rendimento pré-determinado, com juros anuais fixos. Esse retorno inalterado é ideal para quem deseja planejar seus investimentos de forma mais segura, sem depender da variação da economia.

Por exemplo, se você compra um título com uma taxa prefixada de 10% ao ano, sabe que, ao final do prazo, terá esse retorno, independente das variações dos indexadores econômicos.

Lembre-se que o resultado real, isto é, depois de considerar o efeito da inflação segue como imprevisível, pois o valor do IPCA muda constantemente.

Quanto rende o Tesouro Prefixado?

Como vimos, a taxa prefixada é uma forma de rentabilidade em que o investidor sabe, no momento da aplicação, quanto vai receber no vencimento do título.

A rentabilidade do Tesouro Prefixado depende do prazo escolhido e os valores mudam constantemente. Por isso, é relevante sempre consultar o site do Tesouro Nacional para verificar as rentabilidades vigentes.

Lembrando que o rendimento informado acontece somente se você mantiver o título até o vencimento. Entretanto, para quem vende antes, o retorno pode mudar, pois depende do preço de mercado.

Quando a Selic aumenta, os títulos prefixados podem perder valor de mercado, pois novas emissões podem oferecer taxas mais atrativas.

Em contrapartida, se a Selic cai, os títulos prefixados valorizam, beneficiando o investidor que decide vendê-los antes do prazo.

Quando vale a pena investir no Tesouro Prefixado?

O Tesouro Direto Prefixado é indicado principalmente para objetivos de curto a médio prazo, onde a previsibilidade e a segurança de uma taxa fixa são vantajosas.

Veja algumas ocasiões em que vale a pena considerar essa opção:

- Quando as taxas de juros estão altas: se a Selic está em um patamar elevado e a tendência é de queda, investir no Tesouro Prefixado pode ser vantajoso. Isso porque, ao comprar o título com uma taxa alta, você investe com um bom retorno até o vencimento. Se os juros caírem, o valor do título tende a aumentar, o que pode trazer ganhos se decidir vender antes do prazo.

- Para quem busca previsibilidade: é ideal para quem quer saber exatamente quanto vai receber ao final do investimento. Isso é útil para objetivos com prazos definidos, como uma viagem ou uma compra importante.

- Investir até o vencimento: é indicado para quem pode deixar o dinheiro investido até o vencimento. Manter o investimento até o final protege o investidor de oscilações de preço no curto prazo.

Diversificação da carteira: o Tesouro Prefixado reduz a exposição a riscos de outras aplicações que possam sofrer mais com a variação do mercado.

Quais são os riscos e desvantagens do Tesouro Prefixado?

O Tesouro Prefixado oferece algumas vantagens, mas também traz riscos e desvantagens que o investidor deve conhecer para tomar uma decisão embasada.

Aqui estão os principais:

- Risco de mercado: se você precisar vender o título antes do vencimento, o valor pode variar de acordo com as condições do mercado e a taxa Selic. Assim, o investimento no Tesouro Prefixado é menos arriscado se você puder manter o título até o final do prazo.

- Inflação: como o Tesouro Prefixado tem uma taxa fixa, ele não se ajusta à inflação. Isso significa que, em períodos de alta inflacionária, seu rendimento real (poder de compra) pode ser corroído.

- Menos flexibilidade: por ser mais vantajoso para quem deixa o dinheiro até o vencimento, o Tesouro Prefixado oferece menos flexibilidade para resgates antecipados em comparação a investimentos com liquidez diária ou sem volatilidade de preço.

- Oportunidade de perda de rendimentos em um cenário de alta da Selic: se a taxa Selic aumentar após a compra de um título prefixado, novas emissões do Tesouro oferecerão rentabilidades maiores, o que significa que você terá "travado" seu investimento em uma taxa menor.

É importante lembrar que o Tesouro Direto não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

No entanto, ele é amplamente considerado um dos investimentos com menor risco do mercado, pois os títulos públicos são garantidos pelo governo federal, que tem baixo risco de inadimplência.

Quais são os custos e impostos do Tesouro Prefixado?

Investir no Tesouro Direto Prefixado envolve alguns custos e impostos que devem ser considerados, para que o investidor tenha clareza sobre os valores que impactam o rendimento final.

Taxa de custódia

A B3, a bolsa de valores do Brasil, cobra uma taxa de custódia de 0,20% ao ano sobre o valor do título. Essa taxa é cobrada semestralmente (em janeiro e julho) e serve para custear a manutenção do investimento no Tesouro Direto.

Imposto de Renda

O Imposto de Renda sobre o Tesouro Prefixado é cobrado apenas no momento do resgate ou vencimento do título, incidindo sobre os rendimentos (não sobre o valor total acumulado).

A alíquota segue uma tabela regressiva, conforme o prazo:

- Até 180 dias: 22,5% sobre os rendimentos.

- De 181 a 360 dias: 20%.

- De 361 a 720 dias: 17,5%.

- Acima de 720 dias: 15%.

IOF

O IOF só é cobrado se o resgate for feito nos primeiros 30 dias após a compra do título, e a alíquota diminui gradualmente ao longo desses dias, até zerar no 30º dia. Após esse período, não há mais cobrança deste imposto.

Como investir no Tesouro Direto?

Investir no Tesouro Direto é um processo simples e acessível, ideal para quem está começando a explorar novos investimentos ou diversificando suas aplicações.

Veja um passo a passo para ajudá-lo:

1 - Abra uma conta em uma corretora e transfira os recursos: invista por meio de instituições confiáveis como o Santander ou a Toro Investimentos que ofereçam acesso ao Tesouro Direto.

2 - Acesse o Tesouro Direto: acesse a plataforma do Tesouro Direto pelo site da sua corretora, banco ou diretamente pelo site do Tesouro.

3 - Escolha o título: decida qual título se alinha melhor com seus objetivos e perfil de investimento.

4 - Defina o valor: com o dinheiro em conta, escolha quanto deseja investir. Você não precisa comprar o título inteiro; é possível investir a partir de pequenas quantias, fracionando a compra. Isso permite iniciar com valores menores.

5 - Realize a compra: confirme a compra. O investimento será debitado da sua conta na corretora, e você passará a ver o título na sua carteira de investimentos.

6 - Acompanhe seu investimento: no painel da corretora ou no site do Tesouro, você pode acompanhar o rendimento do seu título e decidir se quer mantê-lo até o vencimento ou, em caso de necessidade, vendê-lo antes.

Com esses passos, investir no Tesouro Direto torna-se simples e acessível, proporcionando uma forma segura e prática de planejar o futuro financeiro.

No blog do Santander, continuamos a oferecer conteúdos para orientar suas decisões de investimento, esclarecendo dúvidas e ajudando você a fazer escolhas mais informadas para seus objetivos.

Importante: os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo.

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